Por Willian Gomes. Hoje falaremos sobre o capim Orelha-de-coelho (Paspalum stellatum). O nome Orelha-de-coelho remete a semelhança que a inflorescência da planta possui com as orelhas de coelhos. Esta erva é nativa do Cerrado, mas está presente de forma exótica nos biomas Amazônia, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal. Não é endêmica do Brasil, têm ocorrências confirmadas em toda América Latina, do México ao Uruguai.
O capim Orelha-de-coelho é usado como forrageiro para bovinos. A espécie deve ser considerada para recuperar áreas degradadas em formações campestres de Cerrado. Apresenta grande potencial de uso em arranjo de sempre-vivas. Suas sementes são dispersas pelo vento, bem como sua polinização. As sementes têm dormência, que tende a ser quebrada com o armazenamento. Esse comportamento tem sido observado em grande parte das espécies herbáceas do Cerrado. Portanto, recomenda-se realizar a semeadura de sementes armazenadas por pelo menos um ano, o que garante melhores taxas de germinação. A germinação do capim Orelha-de-coelho acontece, em média, 10 dias após a semeadura. Com taxas de germinação que podem chegar a 68%. As sementes podem ficar armazenadas por até 17 meses, mantendo boas taxas de germinação. Após dois anos há um declínio do potencial germinativo e as taxas não ultrapassam os 30%. Conhecia o capim Orelha-de-coelho? Sabe algo sobre o capim Orelha-de-coelho que esquecemos de falar? Faça comentários! A VerdeNovo tem sementes de Orelha-de-coelho a pronta entrega. Entre em contato conosco por e-mail e solicite já as suas.
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AutorWillian Gomes é o Diretor de Consultoria e Conhecimento da VerdeNovo. Arquivos
Setembro 2020
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Setembro 2020
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